sábado, 22 de setembro de 2012

Minha Bahia querida


 


 Meu canto se torna triste quando anseio ao som dos atabaques resgatar sons da minha Bahia querida,com suas alegorias festivas, totalmente Rainha do meu carnaval.
Minha cor é parda. Foi do ébano que aflorei faceira a sorrir pelo contato da areia quente das praias banhadas pelas canções de Caimmy, a chamar pelo vento com a cumplicidade de Marina, e João Valentão.
A força que tenho é movida pela esperança de estar contigo um dia Bahia, poder sentar no Vesúvio, e gozar da  companhia de Jorge Amado para depois ouvir o poetinha cantar Tarde em Itapoã.
Penso também nas nossas raízes de Zumbi e sacolejo ao som de tambores vindos quem sabe do céu, renascidos pela saudade que sinto de Mãe Menininha do Gantoá.
Abraço-lhe, minha Bahia querida, e encho de alegria os meus dias, cientes de sua existência vizinha, parceira desta mineirice absorvida nas montanhas cobertas de ipês e lobos guarás.

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