Minha
cor é parda. Foi do ébano que aflorei faceira a sorrir pelo contato da
areia quente das praias banhadas pelas canções de Caimmy, a chamar pelo
vento com a cumplicidade de Marina, e João Valentão.
A
força que tenho é movida pela esperança de estar contigo um dia Bahia,
poder sentar no Vesúvio, e gozar da companhia de Jorge Amado para depois ouvir o poetinha
cantar Tarde em Itapoã.
Penso
também nas nossas raízes de Zumbi e sacolejo ao som de tambores vindos
quem sabe do céu, renascidos pela saudade que sinto de Mãe Menininha do
Gantoá.
Abraço-lhe, minha Bahia querida, e encho de alegria os meus dias, cientes de sua existência vizinha, parceira desta mineirice absorvida nas montanhas cobertas de ipês e lobos guarás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário