sexta-feira, 22 de julho de 2011
Grito
É com muita satisfação que coloco em meu blog a poesia do meu conterrâneo e grande pintor- poeta, Netto Casanova.
Há um grito de ódio
engasgado nas gargantas
Há um grito de dor
naqueles que estão nos leitos
Há uma sede de justiça
naqueles que foram violentados
Há uma ira insana
na face dos algozes que matam
Há uma cruel divisão
entre ricos e pobres na partilha do pão
Há um fogo que acende
quando os amantes estão na cama
Há uma desesperança
no povo que habita as favelas
Há um filé especial na mesa do nobre
e falta farinha e feijão na boca do pobre
Há uma revolta
terrível que nos enfurece
Netto Casanonva 13/06/2011
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Sandra, obrigado pela postagem da minha poesia nesta página. Passaremos desta vida para uma outra dimensão que, infelizmente, não tenho o poder de desvendar. Todavia, existe acima de nós, uma força que nos criou e nos guia. Um abreijo, conterrânea !
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